https://paisagensegeografias.revistas.ufcg.edu.br/index.php/A1p7D/issue/feedPaisagens & Geografias 2023-05-13T17:35:57-03:00Sérgio Murilo Santos de Araújopaisagens.geo.ufcg@gmail.comOpen Journal Systems<p><em><strong>Paisagens & Geografias</strong></em> é uma revista da área de Geografia e Ciências Afins da Unidade Acadêmica de Geografia - UAG, do Centro de Humanidades da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG. Tem como objetivo divulgar pesquisas científicas e demais tipos de trabalhos nas áreas de Humanas, Biológicas e da Terra, desde que trate de temas pertinentes à Geografia e Áreas Afins. Tem periodicidade semestral, sendo publicado dois números por ano (jan./jun e jul./dez.).</p> <p>Em sua primeira avaliação obteve classificação <strong>B4</strong> no <strong>Qualis periódicos quadriênio 2017-2020</strong> nas áreas de <strong>Geografia e Engenharias III</strong>. </p>https://paisagensegeografias.revistas.ufcg.edu.br/index.php/A1p7D/article/view/71MIGRAÇÃO E RETORNO2022-10-11T19:43:46-03:00DARCILEY DE OLIVEIRAdarciley.ufcg.geo@gmail.com<p>O presente trabalho aborda a migração nordestina para o sudeste do Brasil, especificamente para a cidade do Rio de Janeiro – RJ. Tomando como exemplo parte da migração ocorrida na comunidade rural de Taboado de Baixo, Boqueirão – PB, entre os anos de 1950 a 2019. O texto visa analisar o contexto em que ocorreram estas migrações, a fim de compreender as geograficidades envolvidas neste fenômeno e as perspectivas para aqueles sujeitos. Foi utilizado para este trabalho, uma revisão bibliográfica sobre o processo de migração nordestina, entrevistas com residentes que foram migrantes para o Rio de Janeiro, RJ e percepções ambientais em torno do lugar de origem dos sujeitos. Contudo, foi percebido que os migrantes tiveram as suas necessidades atendidas e que retornaram à terra natal por motivos de afetos positivos com a família e com os geossimbolos do lugar. Desta forma, a migração é entre tantos outros motivos, o desejo de apropriação do espaço, busca por novas oportunidades de trabalho remunerado, experiências de vida, como também, suprir necessidades financeiras e perspectivas de vida almejada para um determinado momento de vida.</p>2024-07-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Paisagens & Geografias https://paisagensegeografias.revistas.ufcg.edu.br/index.php/A1p7D/article/view/90VIOLÊNCIA E MEDO DO CRIME: 2023-05-13T17:35:57-03:00Emilly Domingos Silvaemillydoomingos@gmail.comEugênia Maria DANTASeugeniadantas@yahoo.com.br<p>Propõe-se aqui reflexões sobre o fenômeno da violência, do medo do crime e as novas ramificações da cidade. Partindo da ideia de que a cidade é um <em>lócus</em> produtor e reprodutor das relações sociais, cada sociedade produz seus territórios, e essa emergência será expressa no espaço. Deste modo, para desenvolver a tese proposta, utiliza-se como campo de análise o bairro Felipe Camarão, visando identificar a reconfiguração territorial do bairro, levando em conta o fenômeno da violência e do medo do crime. A partir da tese central segue-se para as novas formas de segregação espacial criadas pela busca exacerbada por segurança.</p>2024-07-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Paisagens & Geografias https://paisagensegeografias.revistas.ufcg.edu.br/index.php/A1p7D/article/view/77Diálogos com o Porvir2022-10-05T15:23:36-03:00Thiago Souzathiago_romeu2000@yahoo.com.br<p>A globalização aprofundou o mundo na fantasia econômica do neoliberalismo que tem impedido a realização de uma política verdadeiramente plural, democrática e garantidora dos direitos civilizacionais. Esta fantasia tem uma materialidade brutal quando espacialmente analisada. A contradição entre os espaços de intensa vivência cidadã e aqueles desprovidos de qualquer garantia de humanidade são resultados da construção de um mundo pautado na modernidade ocidental que teve como geografia fundante, mas não-hegemônica, a América Latina. É no processo de colonização e na manutenção da colonialidade que se erigiu uma espacialidade nova em sua dimensão técnica, econômica e política, porém mantendo fundamentos arcaicos da opressão de povos sobre outros. Como se engendraram os processos que levaram o mundo a mergulhar neste contexto inigualável de desigualdades que acentuou como nunca as desigualdades regionais globais? Como a América Latina se colocou neste processo e qual o seu destino? Como o Brasil contribui para este cenário e como poderá se colocar no porvir? A urgência da respostas a estas questões tem caráter impositiva nas análises regionais, em especial neste contexto da pandemia do novo coronavírus quando o Brasil tem se mostrado um risco global e toda a macro-região latino-americana tem sido dramaticamente afetada. Ao que parece, a peste que se mundializou tem apontado os limites planetários do antropoceno e acenado à uma nova geopolítica assentada em pilares humanitários que superam a lógica desenvolvimentista e neoliberal. Este ensaio propõe interligar os percursos histórico-discursivos da construção da América Latina como espaço de exploração global e o papel do Brasil enquanto ator destacado da região. Esta narrativa considerará a América Latina como uma espécie de “útero” que alimenta a esperança de um novo rebento e um novo destino.</p>2024-07-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Paisagens & Geografias https://paisagensegeografias.revistas.ufcg.edu.br/index.php/A1p7D/article/view/3A Política Pública de Governança no Brasil: Considerações Sobre a Metrópole Brasileira2021-07-13T23:46:52-03:00Ingrid Rodrigues LeiteIndyni_@hotmail.com<p>Na Constituição Federal de 1988 (CF/1988) e na vigência do Estatuto da Cidade, a questão metropolitana continua em construção, tanto no país ao que tange aos arranjos de gestão e à execução das funções públicas de interesse comum (FPICs), pelo fato da governabilidade e dos consórcios serem construídos ao decorrer dos anos e por muitas vezes de forma lenta e desordenada, e isso se evidencia de forma mais nítida nas regiões metropolitanas distantes dos grandes centros. Por tal, este ensaio tece considerações sobre as leis 13.089 de 12 de janeiro de 2015, a lei complementar nº 14 de 8 de junho de 1973, no qual cria as primeiras metrópoles brasileiras e o estatuto das metrópoles baseado no estatuto das cidades, respectivamente. Abordando também o conceito depolíticas públicas e governança no Brasil. Por tal, é necessário compreender que as regiões metropolitanas no país ainda carecem de governança e governabilidade, e que na teoria, o Estatuto da cidade visa regulamentar isso. </p>2024-07-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Paisagens & Geografias https://paisagensegeografias.revistas.ufcg.edu.br/index.php/A1p7D/article/view/89AS CONTRADIÇÕES DO ESPAÇO: 2023-04-26T14:07:55-03:00Yago Bernardinoyagobernardino9@gmail.com<p>O racismo se apresenta de forma visível ou mesmo invisível nos espaços e nas vidas de sujeitos postos em condições precárias pela sociedade hegemônica que estruturou as regras e padrões institucionais para serem seguidas. Na busca de contribuir para discussões raciais na ciência geográfica, e visibilizar que o racismo ainda é um grande problema em nossa sociedade e pode se apresentar até mesmo de forma sutil, buscamos compreender as territorialidades negras no espaço acadêmico, em específico estudantes negras e negros do Centro de Humanidades, da Universidade Federal de Campina Grande. Essas territorialidades vivenciam uma violência e exclusão epistêmica dentro dessa universidade. Foi percebido que o racismo que violenta e exclui as territorialidades negras se torna presente para além do Centro de Humanidades.</p>2024-07-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Paisagens & Geografias https://paisagensegeografias.revistas.ufcg.edu.br/index.php/A1p7D/article/view/86DES-RETERRITORIALIZAÇÕES EM LUGAR DE FALA: EM ZONA DE SACRIFÍCIO - CAMPOS ELÍSEOS2023-03-13T18:38:36-03:00Pammela Souzapamicasimiro@edu.unirio.brCamila Tomazcorporalidadeafroindigena@gmail.comLiziane Santosliznves@hotmail.com<p>A quem interessa que a população marginalizada construa territorialidades em territórios de saberes? Este trabalho visa comentar a construção de territorialidades de uma graduanda em universidade pública localizada na Zona Sul do Rio de Janeiro a partir de vivências externas ao seu território, determinado zona de sacrifício, na baixada fluminense. Debruçou-se sobre a dinâmica populacional de Campos Elíseos presentes em estudos técnicos e científicos e escrevivências. A pesquisadora-protagonista das escrevivências analisadas começou a se reconhecer pertencente a Campos Elíseos a partir do conflito epistêmico entre o que dizia a academia sobre seu bairro e o que vivia, explicitando essa relação construída de multiterritorialidade em espaços socialmentes distintos. Inicia-se aqui uma discussão sobre as territorialidades do corpo-território periférico, preto e feminino e seus atravessamentos. Ao experienciar os contrastes territoriais, a graduanda faz questionamentos como “Porque aqui e não lá?” sobre os aparelhos públicos e estruturas significativas e significantes de um processo de urbanização ordenada. As leituras de dados estatísticos apontam diálogo com as escrevivências ao mostrar que, desestabilizar territorialidades se apresenta como uma maneira de manter uma parcela da população dependente e controlada. Por isso, considera-se que ao experienciar as diferenças físicas, de tratamento, linguagens e acessos, as graduandas construiram um olhar sensível para seu território. Com as cotidianidades construíram-se relações plurais, e o saber situado esteve presente nessas (re)construções. Atravessadas por disputas de poderes, que caracterizam os territórios corroborando na construção das multiterritorialidades, as autoras pretas-pesquisadora marginais se posicionam frente a lugares de fala “de fora” de seus territórios.</p>2024-07-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Paisagens & Geografias